Justificativa para oficina com Tangram
Há muito tempo, educadores convivem com um altíssimo índice de aversão a matemática, por isso discutem-se questões que tem se tornado fundamental para lidar com o fato de a disciplina em questão ser bastante rejeitada por alunos do sistema educacional brasileiro. Abordaremos em nossa oficina uma proposta da utilização de recurso alternativo, o Tangram, para reduzir essa rejeição especialmente na geometria.
Embora o estudo da disciplina tenha sido bastante prazeroso para alguns, ainda existem muitos que persistem em demonstrar certo tipo de insatisfação, alguns aspectos metodológicos podem ser melhorados, está claro que falta muito para se aproximar de uma perfeição, e sabemos que sempre será possível adequar métodos que possam desenvolver nos alunos uma maior satisfação em seus estudos.
A geometria é muito importante para a educação e é vivenciada por todos no dia a dia, mesmo que não percebam, por isso deve também estar presente no desenvolvimento do indivíduo pensante, pois harmoniza a aprendizagem de diversos assuntos proporcionando uma superação de dificuldades que constantemente são encontradas. Requer durante seu aprendizado um esforço individual, fazendo com que todos desenvolvam a aprendizagem, através de seu próprio raciocínio, podendo assim aprender com maior facilidade conceitos relacionados a outras áreas do conhecimento. Segundo os PCN’s (1997, p.39), “a geometria é um campo fértil para si trabalhar com situações problemas e é um tema pelo qual os alunos costumam se interessar naturalmente”.
O que pode ser feito pelos professores da rede de ensino, e como deverão abordar os materiais concretos em sala de aula, com a finalidade de reduzir o índice de rejeição à geometria? A manipulação do Tangram nas aulas de geometria pode contribuir para essa redução?
Estudos sobre a história da matemática mostram que ela surgiu das necessidades existentes na vida do homem, para a sobrevivência na terra.