just time
Em japonês, as palavras para just in time significam “no momento certo”, “oportuno”.
Uma melhor tradução para o inglês seria o just in time, ou seja, em tempo, exatamente no momento estabelecido. In time, em inglês, significa “a tempo”, ou seja, “não exatamente no momento estabelecido, mas um pouco antes, com uma certa folga”. No entanto, o termo, conforme Shingo (1996), sugere muito mais que se concentrar apenas no tempo de entrega, pois isso poderia estimular a superprodução antecipada e daí resultar em esperas desnecessárias. Cada processo deve ser abastecido com os itens necessários, na quantidade necessária, no momento necessário just-on-time, ou seja, no tempo certo, sem geração de estoque. Quando o JIT (Just in Time) é citado – o material certo, disponível na hora certa, no local certo, no exato momento de sua utilização não se observa um conceito exatamente novo. Esse conceito baseia-se na percepção de que se chegar tarde há paralisação do processo produtivo, e chegando muito cedo haverá um simples acúmulo de material sem utilidade naquele momento, requerendo espaço e capital, entre outros.
Esse tipo de pensamento pode ser considerado natural nas indústrias de fluxo contínuo. Henry Ford, o propulsor da produção em massa, aplicou esse conceito já no início do século XX nas suas fábricas de automóveis onde as linhas de montagem eram concebidas de tal maneira que de uma estação de trabalho passava-se a seguinte no exato momento da sua utilização, caracterizando o que se denomina princípio seqüencial.
O encadeamento das submontagens, do abastecimento de materiais até o despacho do produto final: todos seguiam esse princípio, que funcionava perfeitamente. Dados históricos dão conta que o ciclo de