just in case e just in time
Os sistemas de administração da produção – SAP são elaborados, geralmente, com fundamento em uma das três abordagens: Filosofia Tradicional Just in Case – JIC, Just in Time – JIT e a Teoria das Restrições - TOC.
JUST IN CASE – JIC
A gestão de um negócio pela ótica do JIC conduz a que se produza segundo a máxima capacidade de produção dos recursos, antecipando a demanda futura sob a forma de estoques, ou seja, no sistema Just in Case, como o próprio nome já fala, é um processo quando se trabalha com um nível x de estoque, para o acaso de ocorrer algum problema a empresa terá a sua produção garantida. Não se desenvolvem esforços nem para balancear as capacidades nem para eliminar as variabilidades, pois o interesse é operar o tempo todo na máxima capacidade. O ritmo de produção é ditado pela capacidade excessiva do primeiro processo, que "empurra" a produção em direção aos processos sucessivos, resultando inventário consideravelmente mais alto do que o necessário.
JIC: “caso for necessário, estará pronto”.
De acordo com Schuch (1998), a filosofia tradicional de administração da produção está baseada na concepção Fordista, onde as tarefas e máquinas são especializadas e as linhas de montagem dedicadas. A estratégia é de ganho de escala com grandes volumes de produção, buscando alta produtividade pela produção de uma faixa reduzida de produtos e maximizando a utilização dos recursos produtivos. O objetivo é otimizar a rentabilidade dos meios de produção, concentrando os esforços no sentido de evitar a ociosidade dos recursos da fábrica.
A filosofia tradicional tem algumas características bastante marcantes, relatadas por Fensterseifer (1989):
a) admite a constituição de estoques: estes têm como finalidade principal amortecer as aleatoriedades do Sistema de Produção. Além disso, o princípio do lote econômico utilizado para cálculo das ordens de produção incentiva a produção em grandes lotes.
A ideia é a