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Coqueluche Doença infecciosa aguda e transmissível, que compromete especificamente o aparelho respiratório (traquéia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca, cuja evolução se faz em três fases sucessivas: Fase catarral: com duração de uma ou duas semanas, inicia-se com manifestações respiratórias e sintomas leves (febre pouco intensa, mal-estar geral, coriza e tosse seca), seguidos pela instalação gradual de surtos de tosse, cada vez mais intensos e freqüentes, até que passam a ocorrer as crises de tosses paroxísticas. Fase paroxística: a manifestação típica são os paroxismos de tosse seca (durante os quais o paciente não consegue inspirar e apresenta protusão da língua, congestão facial e, eventualmente, cianose com sensação de asfixia), finalizados por inspiração forçada, súbita e prolongada, acompanhada de um ruído característico, o guincho, seguidos de vômitos. Os episódios de tosse paroxística aumentam em freqüência e intensidade nas duas primeiras semanas e, depois, diminuem paulatinamente. Nos intervalos dos paroxismos, o paciente passa bem. Fase de convalescença: os paroxismos de tosse desaparecem e dão lugar a episódios de tosse comum; esta fase pode persistir durante mais algumas semanas. Infecções respiratórias de outra natureza, que se instalam durante a convalescença da coqueluche, podem provocar reaparecimento transitório dos paroxismos. Lactentes jovens (< de 6 meses) são propensos a apresentar formas graves, muitas vezes letais. Indivíduos inadequadamente vacinados podem apresentar formas atípicas da doença.Agente etiológico: Bordetella pertussis, bacilo gram negativo aeróbio, não esporulado, com cápsula e fímbrias.
Reservatório: O homem.
Modo de transmissão: Contato direto da pessoa doente com pessoa suscetível (gotículas de secreção) ou por objetos recém contaminados.
Período de incubação: De 7 a 14 dias.
Período de transmissibilidade: Desde o final do período de incubação até 3 semanas após o início da tosse (fase