Jusnaturalismo e contratualismo
Jusnaturalismo e Contratualismo em Hobbes e Locke: Do estado de natureza ao estado político Eduardo Martins de Azevedo Vilalon
Resumo: Começando por definir o que venha a ser contratualismo e jusnaturalismo o presente artigo busca mostrar em que ponto essas duas escolas teóricas se confundem e servem de pano de fundo metodológico a dois autores de suma importância para a história das teorias políticas, a saber, Thomas Hobbes e John Locke.
Palavras-chave: estado de natureza, estado de guerra, contrato.
Abstract: This paper intends to describe precisely what do contractualism and natural rights mean, so it can show the intersection of these two theoretical schools that work as a methodological background for Thomas Hobbes and John Locke, two of the most important authors of history of political theory.
Keywords: state of nature, state of war, contract.
Não estou de acordo com aquilo que dizeis, mas lutarei até o fim para que vos seja possível dizê-lo. Voltaire É indício de indigestão vomitar a carne tal qual foi engolida. Montaigne
Empreender uma primeira análise comparativa entre os modos de ver e se apropriar das modernas doutrinas contratualista e jusnaturalista por Thomas Hobbes, em Leviatã, e John Locke, em Segundo Tratado sobre o Governo, para explicar o surgimento e a manutenção do Estado é o que pretendemos com o presente trabalho. Para tanto, discorreremos brevemente sobre os conceitos de “contrato social” e “direito natural” e, em que ponto se pode, não sem erro, serem tomados um pelo outro de maneira que estes autores pudessem exprimir suas ideias como fizeram. Logo após apresentaremos como se deu a construção dos sistemas político-filosóficos em cada obra
Filósofo graduado pela Universidade São Judas Tadeu. Graduando em Ciências Sociais pela Universidade Cruzeiro do Sul. JUS HUMANUM – REVISTA