Jurídico

O experiente ator negro Morgan Freeman é um dos melhores em seu ofício no cinema da atualidade, com suas performances carismáticas que proporcionam uma grande interação com o público. O primeiro filme em que realmente prestei atenção em Freeman foi no excepcional western "Os Imperdoáveis" (1992), dirigido e estrelado por Clint Eastwood, onde ele faz um papel coadjuvante como um companheiro do pistoleiro William Munny (Eastwood). A partir daí, qualquer filme que tenha a participação de Freeman já desperta em mim um interesse especial. O mesmo posso dizer sobre Jim Caviezel, após sua interpretação fenomenal de um soldado atormentado pelo horror da Segunda Guerra Mundial em “Além da Linha Vermelha” (1998), onde suas expressões faciais da mais pura indignação perante à violência crua da guerra transmitiam todo o sentimento de angústia de um soldado no campo de batalha. Em “Crimes em Primeiro Grau” (High Crimes), um suspense que entrou em cartaz nos cinemas brasileiros em 01/05/02, Freeman contracena novamente com a bela atriz Ashley Judd (ambos estiveram juntos no suspense com elementos de horror "Beijos que Matam", de 1997), e acompanhados dessa vez pelo talentoso Jim Caviezel ("Alta Frequência" / "Olhar de Anjo"). No filme, Judd interpreta uma bem sucedida advogada de defesa de San Francisco, Claire Kubik, que vive um relacionamento feliz com seu marido Tom (Caviezel), até que inesperadamente ele é preso por agentes federais sob a acusação de assassinato num incidente internacional na América Central, em El Salvador, muitos anos atrás. Tom na verdade foi membro de uma secreta unidade de fuzileiros que se envolveu num massacre no povoado de Las Colinas, El Salvador, em 1988, quando estavam à procura de terroristas. Após o choque inicial ao descobrir as atividades secretas do marido no passado, a advogada Claire resolve defendê-lo numa corte marcial e para isso solicita a ajuda de um outro experiente advogado que já havia enfrentado o poderoso sistema militar, Charlie