Jurgen habermas
Jurgen Habermas, filósofo alemão contemporâneo, nasceu em 1929 em Dusseldorf. Fez seus estudos universitários em Gottingen, Zurich e Bonn. É o principal estudioso da segunda geração da Escola de Frankfurt, um grupo de filósofos, críticos culturais e cientistas sociais associados com o Instituto de Pesquisa Social, fundado em Frankfurt em 1929. As figuras comumente associadas com a escola são Horkheimer, Adorno, Marcuse, Fromm e Habermas. Ele era um estudante de Adorno e se tornou seu assistente em 1956.
Aos 31 anos, Habermas passou a lecionar filosofia em Heidelberg e, em 1961, publicou a famosa obra "Entre a Filosofia e a Ciência - O Marxismo como Crítica", inserida em "O estudante e a Política".
Habermas passou, então, a lecionar filosofia e sociologia na Universidade de Frankfurt. Entre as obras e os artigos publicados na década de 1960, destacam-se: "Evolução Estrutural da Vida Pública", "Teoria e Práxis", "Lógica das Ciências Sociais", "Técnica e Ciência como Ideologia" e Conhecimento e Interesse".
Mudou-se para Nova York em 1968 e tornou-se professor da New York School for Social Research. Em 1972, transferiu-se para Starnberg, assumindo a direção do Instituto Max-Planck e, em 1983, voltou a lecionar na Universidade de Frankfurt.
Em 1994, Habermas aposentou-se, sem nunca deixar de contribuir para com o conhecimento por meio de palestras e de uma vasta obra publicada. O principal eixo das discussões do filósofo é a crítica ao tecnicismo e ao cientificismo que, a seu ver, reduziam todo o conhecimento humano ao domínio da técnica e modelo das ciências empíricas, limitando o campo de atuação da razão humana ao conhecimento objetivo e prático.
Suas obras abordam temas da epistemologia, da política, da ética e da comunicação. Licenciou-se em 1954, com um trabalho sobre Schelling (1775-1854), intitulado O Absoluto e a História. Entre suas obras principais, encontram-se: Entre a Filosofia e a Ciência - O Marxismo como Crítica