Jurgem Moltmmam, Deus na criação

Obra: Doutrina Ecológica da Criação, DEUS NA CRIAÇÃO.
Autor: Jurgen Moltmann
Editora: Vozes. Ano: 1993. Cidade: Petrópolis, RJ.

RESUMO TEXTUAL: DOSSIÊ DE LEITURA
Enquanto Deus era pensado como o sujeito absoluto o mundo tinha de ser visto como o objeto de sua criação, conservação e salvação. Ou seja, Deus, somente Ele que detinha todo o poder de criar, salvar, transformar. (MOLTMANN, 1993. 17)
Quando Deus começou a ser pensado de modo transcendente, de forma imanente o mundo era pensado, pois, com o monoteísmo do sujeito absoluto o mundo foi secularizado e Deus foi sendo cada vez mais retirado do mundo. (MOLTMANN, 1993. 17)
Como era imagem e semelhança de Deus, cada vez mais o homem identificou o mundo como o seu objeto, pois ele é sujeito do conhecimento e da vontade. (MOLTMANN, 1993.17)
As teologias centralistas e o fundamento das doutrinas hierárquicas de soberania fundaram em cima da ideia de que Deus era o senhor soberano e dono do mundo. Já o homem lutava para ser o senhor e proprietário da terra. (MOLTMANN, 1993. 17 e 18)
Olhando para uma teologia básica e cooperativista vemos que Deus na consciência do Espírito e por causa de Crismo com Deus trino, que em si mesmo apresenta a comunhão única e plena do Pai, Filho e do Espírito Santo. Uma relação unilateral de domínio uma relação multiforme de comunhão. (MOLTMANN, 1993. 18)
1. Reconhecimento da natureza como criação de Deus é reconhecimento participativo.
Na perspectiva ecológica a doutrina da criação deve se esforçar em abandonar o pensamento analítico, deixando de lado a diferença entre sujeito-objeto e buscar aprender um modo de pensar novo, comunicativo e integrativo. (MOLTMANN, 1993. 18)
O pensamento moderno procura reduzir um objeto ou um conteúdo a seus menores elementos, para assim voltar a reconstruí-lo. São as ciências exatas. O interesse e os métodos desse modo de pensar estão orientados pelo domínio de objetos e conteúdos. Já as ciências modernas como a física nuclear e a biologia,