Juramento do Biomedico
O jovem de hoje pensa diferente, age de maneira própria e vê o mundo com outros olhos. É um novo cenário para se criar também novos modelos de negócios, gestão e relacionamento. Os jovens nascidos nos anos 80 e 90, contemporâneos da revolução digital e conhecidos como geração Y, são inquietos e querem crescer rápido na carreira.
Eles são especialistas em lidar com tecnologia, usam mídias sociais com facilidade, sabem trabalhar em rede e estão sempre conectados. Mas se preocupam com o mercado de trabalho altamente competitivo e buscam cada vez mais a formação superior e o ingresso na carreira pública como passaporte para a estabilidade profissional.
Os dados fazem parte de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais (Ibmec), iniciada em 2007, que mapeou em profundidade um grupo de estudantes de administração de várias instituições de ensino superior e mostrou que, apesar das semelhanças, esses jovens não têm um perfil homogêneo.
A geração Y sucede a chamada geração X, das pessoas que hoje estão na casa dos 40 anos de idade, e que sucederam a geração dos baby boomers, nascidos depois da 2ª Guerra Mundial, hoje com 60 anos ou mais.
“Esses jovens, por serem altamente tecnológicos, têm uma relação com a comunicação diferente da geração anterior. Um jovem hoje consegue ver televisão, trabalhar no computador, conversar no MSN e ainda ouvir uma musiquinha. Essa característica, as gerações anteriores não têm”, comparou a economista Lúcia Oliveira, professora da graduação em administração do Ibmec. A pesquisa constatou quatro perfis distintos de jovens da geração Y, conforme a visão sobre a vida e o trabalho:
Engajados
Aceitam as condições do mercado de trabalho sem questionamentos e centralizam a vida na carreira profissional
Preocupados
Também dão excessiva importância à carreira, mas têm ambições mais modestas.
Céticos
São críticos do mercado privado, por considerarem que há uma competição