Jupiter

Júpiter tem duas vezes mais massa que todos os outros planetas juntos (318 vezes a massa da Terra).
A palavra Júpiter deriva de Jove “Zeus”, o deus supremo dos gregos e a máxima autoridade do Olimpo. Zeus era filho de Cronos (Saturno).
Júpiter é o quarto objecto mais brilhante no céu (depois do Sol, Lua e Vénus; em alguns períodos, Marte é também o mais brilhante). É conhecido desde os tempos pré-históricos. A descoberta de Galileu, em 1610, das quatro luas de Júpiter, Io, Europa, Ganimedes e Calisto (hoje conhecidas como luas Galileanas), foi a primeira constatação de um centro de movimento que não estava centrado na Terra. Esse foi um ponto significativo a favor da teoria heliocêntrica de Copérnico; por defender abertamente a teoria de Copérnico, Galileu foi aprisionado a mando da Inquisição, forçado a renunciar as suas crenças e condenado à prisão para o resto da sua vida.
Júpiter foi visitado pela primeira vez pela sonda Pioneer 10 em 1973 e, mais tarde, pelas sondas Pioneer 11, Voyager 1, Voyager 2 e Ulysses. A sonda Galileu está actualmente a viajar em direção a Júpiter.
Os planetas gasosos não têm superfícies sólidas, o seu material gasoso simplesmente torna-se mais denso com a profundidade (os raios e diâmetros dos planetas são níveis correspondentes a uma pressão de uma atmosfera). O que vemos quando olhamos para esses planetas é o topo das nuvens nas suas atmosferas (ligeiramente acima do nível de uma atmosfera).
Júpiter tem cerca de 90% de hidrogénio e 10% de hélio, com traços de metano, água, amonia e “rochas”. Isso aproxima-se muito da primeira composição da Nebulosa Solar da qual todo o sistema solar se originou. Saturno tem uma composição similar, mas Urano e Netuno têm muito menos hidrogénio e hélio.
O conhecimento que se tem de Jupiter é conseguido apenas através de sondas. A sonda atmosférica Galileu penetrará apenas até próximo do nível de 25 bars1 antes de perder contato com a Terra.
Júpiter provavelmente tem um núcleo de material