Junior
Nossa cultura desenvolveu uma tecnologia, instituições e estilos de vida profundamente doentios.
A vida se tornou física e mentalmente doentia. Ar poluído, ruídos irritantes, congestionamento de tráfego, poluentes químicos, riscos de radiação e muitas outras fontes de estresse físico e psicológico passaram fazer parte da vida da maioria das pessoas.
A nossa preferência pela alta tecnologia não só criam quantidades enormes de coisas inúteis como requerem, em sua fabricação, gigantescos montantes de energia.
No âmago do problema, estão a miopia ecológica e a ganância empresarial.
No decorrer da década de 70, o mundo adquiriu profunda consciência de uma escassez global de combustíveis fósseis e, com o inevitável declínio dessas fontes convencionais de energia à vista, os principais países industrializados empreenderam uma rigorosa campanha a favor da energia nuclear como fonte energética alternativa. A energia solar — a única fonte energética que é abundante, renovável, estável no preço e ambientalmente benigna — é considerada "antieconômica" ou "ainda inviável", apesar de consideráveis provas em contrário; e a necessidade de mais energia é pressuposta de maneira indiscutível. para superar a crise energética, não precisamos de mais energia, mas de menos. Para fazer frente a essa crise multifacetada não necessitamos de mais energia, mas de uma profunda mudança de valores, atitudes e estilo de vida.
Uma vez percebidos esses fatos básicos, torna-se evidente que o uso de energia nuclear como fonte energética é absoluta loucura. Ultrapassa o impacto ecológico da produção de energia em grande escala a partir do carvão, impacto esse que já é devastador, em vários graus, e ameaça envenenar não apenas nosso meio ambiente natural por milhares de anos, mas até mesmo extinguir toda a espécie humana.
Nas duas últimas décadas, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos e a indústria bélica