JUNIOR, Osvaldo Giacóia. Nietzsche.São Paulo: Publifolha, 2000.

O texto traz, uma exposição e apresentação geral do pensamento, do homem e do filósofo Nietzsche, com o intuito de fornecer ao leitor, a reflexão sobre os conceitos e pensamentos filosóficos de Nietzsche. Para Nietzsche, a filosofia era a pratica do exercício da liberdade, ele críticou científicos, éticos, religiosos e políticos que dominavam a forma de cultura da civilização ocidental, ele defendia as diferenças e era opositor da padronização e uniformidade que eram usadas como pretexto para interesses particulares. Para ele, herdamos valores de tradições culturais que nos impossibilita a projetos possíveis na área de conhecimento. Nietzsche dedicou-se a elaborar alguns fatores, que julga essencial para manter o que de mais valioso conquistamos, a dignidade da pessoa humana: compreender a lógica desse movimento contraditório que leva á perda de valores em virtude do progresso do conhecimento, e depois disso, denunciar todas as formas de mistificação que é destruir os valores mais venerados pelo homem moderno os falsos ídolos e depois enfrentar o risco de pensar novos valores, para poder ter novas perspectivas para a experiência humana na história. Para Nietzsche, era necessário elevar o impulso crítico ao maximo, mas para isso é preciso retornar à sua origem, a metafísica de Platão e destrui-la, para ele a morte de Deus significa o desaparecimento da metafísica, por que o cristianismo uma versão vulgarizada do platonismo. Nietzsche passa por períodos em sua produção filosófica, sua trajetória filosófica foi marcada por mudanças de forma e conteúdo, na primeira fase para ele, era arte e a cultura que propiciava a atividade verdadeiramente metafísica do homem, constituindo assim a aproximação essencial da existência, nessa fase, para Nietzsche, o conhecimento científico levava a um saber que sufocava a vida, já na segunda fase, ele se caracterizou por uma valorização do conhecimento científico, no qual diz, que tal conhecimento torna o