Julia
Não demorou muito para que esta revolta se estendesse pelo sul do país, chegando até Santa Catarina, onde foi aclamada a República Juliana, a qual contou com a ajuda das tropas de Davi Canabarro, por terra, e Giuseppe Garibaldi por mar, transformando sua participação no movimento em um feito heróico para a história catarinense.
Escolheu Laguna como Capital interina da República Juliana sendo considerada um braço da Revolução Farroupilha. Oficializou-se em 24 de julho de 1839 – advindo daí o nome “Juliana” – e findou-se em 15 de novembro de 1839, durante um ataque violento a Laguna, durante o qual os seus inimigos fizeram uso não só da marinha como também da cavalaria e da infantaria para derrotá-los.
Por fazer parte da República proclamada no Rio Grande, a República Juliana, e por estar mais perto das forças opositoras, foi a primeira esquadra farroupilha a ser aniquilada. Todos os chefes da marinha rio-grandense, com exceção, é claro, de Garibaldi e Davi Canabarro, que conseguiram fugir, foram mortos.
Garibaldi veio para o Brasil com o único objetivo de contribuir na luta dos farrapos, onde conheceu Anita Garibaldi, com quem se casou, e ganhou uma ferrenha companheira de luta contra o império.
Anita
Anita Garibaldi (1821-1849) foi a "Heroína dos Dois Mundos". Recebeu esse título por ter participado no Brasil e na Itália, ao lado de seu marido Giuseppe Garibaldi, diversas batalhas. Lutou na Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos), na Batalha dos Curitibanos e na Batalha de Gianicolo, na Itália. Corajosa e dedicada, Anita foi homenageada em Santa Catarina com o nome de dois municípios: