Julgamento de Nuremberg
Gustave Mark Gilbert (1911 - 1977) foi um psicólogo americano, mais conhecido por seus relatórios contendo observações de altos dirigentes nazistas durante o julgamento de Nuremberg
Durante a II Guerra Mundial Gilbert, foi contratado como psicólogo militar no posto de Primeiro Tenente. Por causa de seus conhecimentos da língua alemã, ele foi enviado ao exterior como oficial de inteligência.
Em 1945, após o fim da guerra, Gilbert foi enviado como tradutor ao Tribunal Militar Internacional em Nuremberg, Alemanha, para o julgamento dos prisioneiros alemães da II Guerra Mundial. Gilbert foi nomeado o psicólogo dos prisioneiros.
Para o Carcereiro, psicólogos não tinha lugar no exercito, porem fez uso de Gilbert para que lhe ajudasse a não perde mais prisioneiros, já que Robert Ley, chefe da frente de trabalho alemã tinha cometido suicídio em sua sela.
Para Gilbert a conduta do Carcereiro originava um lugar perfeito para suicídios. Os prisioneiros não faziam nada alem de sentar e pensar em seus destinos. Para que permanecessem vivos e sãos seria necessário mantê-los ocupados, mental e fisicamente. Como solução pra impedir novos suicídios Gilbert implantou uma biblioteca e um lugar para os prisioneiros se exercitarem. Durante o julgamento, Gilbert passou a ser o confidente de Hermann Göring, Joachim von Ribbentrop, Wilhelm Keitel, Hans Frank, Oswald Pohl, Otto Ohlendorf, Rudolf Höss (o comandante de Auschwitz), e Ernst Kaltenbrunner, entre outros. No início não revelou que era judeu para que os prisioneiros não mentissem para ele. Gilbert também participou do Julgamento de Nuremberg como o chefe militar do departamento de psicologia americano, e comprovou a sanidade de Rudolf Hess.