Julgadores, vítimas e insituições de exclusão

Julgadores, vítima e instituições de exclusão

1) Explique a frase: “O que julga também é julgado”.
Quando julgamos alguém, fazemos isso por meio da comparação com referenciais escritos no social e modulados pelos fenômenos mentais que nos dominam. O sujeito e o social estruturam a mente e a mente domina o sujeito, que se torna prisioneiro do próprio artefato, nos deixando escravizar pelas crenças que produzimos. Assim, quando julgamos, também somos julgados.
2) Diferencie vitimologia e vitimização.
A vitimologia é a ciência que estuda a vitima sob os pontos de vista psicológico e social, na busca do diagnóstico e da terapêutica do crime, bem como da proteção da individual e geral da vítima. Seu objetivo estabelecer o nexo existente na dupla penal, o que determinou a aproximação entre vítima e delinquente, a permanência e a evolução desse estado. Constituem interesses da vitimologia a prevenção do delito, o desenvolvimento metodológico-instrumental, a formulação de propostas de criação e reformulação de políticas sociais e o desenvolvimento continuado do modelo de justiça penal. Já a vitimização é o processo em que alguém torna-se ou é tornado um objeto-alvo da violência por parte de outros. Esse processo implica uma rede de ações e/ou omissões, interligadas por interesses, ideologias e motivações conscientes ou inconscientes. Temos como exemplo da vitimização pais que estabelecem limites excessivos para os filhos, a ponto de minar sua criatividade; também vemos a vitimização na família que elege um integrante como ‘’ovelha negra’’. A vitimização pode ser prodominantemente física - que se caracteriza pela negligencia e pelos maus tratos, podendo instalar-se, aos poucos, da forma mais leve à mais grave. Por exemplo, a negligência em alimentação que consiste em negar ou cercear alimentos em qualidade ou quantidade, que compromete o desenvolvimento físico e