Juiz Handy - O caso dos exploradores de caverna

O Juiz Handy, o quarto a votar, diz estar convicto de que não deve participar do julgamento. No seu voto ele faz referência ao voto do 1º Juiz, Foster, e também ao do Kenn, e contraria os argumentos apresentados por cada um para defender seu voto.Afirmando que a sociedade é destruída,a partir do momento em que se cria uma cunha entre a massa do povo e aqueles que dirigem sua vida jurídica,ao ponto de que,de nada serviria a lei da natureza,nem a fidelidade à lei escrita,se a base fundamental deixasse de existir.Sua decisão fundamenta-se no conflito gerado pelos três votos anteriores, especialmente o do juiz Foster e do Juiz Kenn, sendo que um defende com veemência que os acusados sejam considerados inocentes e a sentença seja reformada e o outro que sejam considerados culpados e que a sentença condenatória seja mantida.
Além disso, Handy levantou algumas questões que haviam ficado ocultas no voto dos colegas tais como: Qual seria a natureza jurídica do contrato celebrado na caverna, bilateral ou unilateral? Em nenhum momento os juízes, colegas de Henry, que haviam votado anteriormente, mencionaram o grande interesse público que o caso despertara, e que em sondagem feita por uma cadeia de jornal a opinião pública optava, movida pelo senso comum, por deixar os acusados em liberdade com uma pena simbólica. Se a solução do caso fosse para o chefe do poder executivo ele iria se recusar a perdoar a pena, por ser um senhor de idade avançada e com princípios rígidos.
Para defender sua opinião sobre a absolvição dos réus, usa como referência uma pesquisa feita por uma das grandes cadeias de jornais, sobre a questão: “O que você acha que a Corte Suprema deveria fazer com os exploradores de cavernas?” Onde aproximadamente noventa por cento da população respondeu que os réus deveriam ser perdoados ou deixados em liberdade com uma espécie de punição simbólica, mostrando o que deveria ser feito a cerca do caso, e que a opinião pública deveria ser levada em conta para