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Curva Horizontal
Muitos acidentes de transito são causados por descuido, imprudência e irresponsabilidade de motoristas.Um motorista preparado sabe que, para realizar curvas com segurança, é essencial não exceder limites de velocidade, que são diferentes em cada curva que se descreve .Mas como saber quanto é esse limite em cada situação?Na pratica, a experiência de um motorista é um fator decisivo para isso, mas existe também uma formula para calcular o valor da velocidade máxima para que o carro não derrape ou escape em uma curva . Para realizar esse calculo é necessário saber quais são as forças que agem sobre um carro que se movimenta em uma trajetória horizontal curvilínea.
Como todo veiculo tem massa, estando sujeito a gravidade terrestre, possui também um peso. Ao descrever uma curva, por obviamente estar em contato com a pista, também fica sujeito a chamada força normal. Quando o motorista gira o volante, os pneus dianteiros do automóvel inclinam-se em relação ao eixo longitudinal do carro e empurram o solo para fora. De acordo com a lei da ação e reação, o solo reage e empurra os pneus para dentro da curva. Esta força é o atrito estático entre a pista e os pneus do veiculo, pois evita a movimentação (deslizamento) lateral deles. Imagine que um carro descreva uma curva com baixa velocidade. Nesse caso, é também baixa a intensidade da força de atrito estático necessária para mantê-lo na trajetória desejada. Se esse veiculo aumentar a velocidade, a intensidade da força de atrito entre a pista e seus pneus precisara aumentar. Em dias chuvosos ou quando existem manchas de óleo na pista, o coeficiente de atrito estático diminui e, consequentemente, diminui também a intensidade da força de atrito estático maximo. Nesses casos, o motorista deve dirigir com mais cautela
Em uma curva horizontal, o atrito entre os pneus e a pista é a única força perpendicular ao vetor velocidade e paralela ao chão. Voltado para o centro da trajetória curvilínea, ele