Judô Paralímpico
A entidade responsável pelo esporte é a Federação Internacional de Esportes para cegos, fundada em Paris, em 1981.A estreia do judô em Paraolimpíadas aconteceu em 1988, em Seul. Nessa época, só lutavam os homens. E isso se manteve nas Paraolimpíadas de Barcelona, Atlanta e Sydney. Somente em 2004 (Atenas), as mulheres passaram a fazer parte do esporte em Paraolimpíadas. O Brasil demonstra ser uma das grandes potencias no esporte. Em Seul (1988), Jaime de Oliveira (categoria até 60kg), Júlio Silva (até 65kg) e Leonel Cunha (acima de 95kg) conquistaram a medalha de bronze. Com esses resultados, o judô passou a ser a quarta modalidade brasileira a subir no pódio paralímpico. Atlanta (1996) teve um significado especial: o Brasil conquistou pela primeira vez a medalha de ouro com o judoca Antônio Tenório da Silva, na categoria até 86kg. Em Sydney, Tenório foi novamente campeão paralímpico, desta vez na categoria até 90kg. As mulheres não ficam atrás. Karla Cardoso (até 48kg), conquistou no Mundial da IBSA, em 2003, a vaga de Atenas. Danielle Bernardes (até 57kg) ganhou o bronze e também carimbou seu passaporte para a Grécia. Em Atenas os brasileiros brilharam mais uma vez, com a medalha de ouro de Antônio Tenório (até 100Kg), a prata de Eduardo Amaral (até 73 Kg), a prata de Karla Cardoso (até 48Kg) e o bronze de Daniele Silva (até 57Kg).
Classificação Funcional
Nesta modalidade os atletas deficientes visuais das classes B1, B2 e B3, competem juntos, ou seja, do atleta completamente cego até os que possuem acuidade