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Hominídeos
Durante o Miocénico e o Pleistocénico (há cerca de 4 a 20 milhões de anos) ocorreram grandes alterações climáticas, tendo ocorrido um abaixamento de temperatura por toda a Terra. As grandes florestas intertropicais de África foram substituídas por savanas.
Admite-se que a formação de savanas foi benéfica na medida em que contribuiu para uma melhor visão dos predadores, libertação das mãos para utilização de instrumentos e procura de alimentos possibilitando a emergência dos hominídeos que evoluíram gradualmente para a bipedia. Esta importante transição era um enorme salto porque requeria o redesenhar do esqueleto e das ligações musculares.
É nesta transição, há cerca de 4 milhões de anos, que apareceram os primeiros hominídeos cuja característica principal é a bipedia.
A evidência dos hominídeos neste período é significativamente rara. Contudo, alguns dos primeiros hominídeos foram identificados. Depois da lacuna que se observa entre os 8 e os 4 milhões de anos a. C., foram encontrados fósseis que podem classificar-se como Hominídeos, pois são indubitavelmente mais humanos que os símios.
Em 1924, o anatomista Raymond Dart publicou uma descrição de uma nova forma de um primata superior, cujo crânio tinha sido encontrado numa rocha calcária, na África do Sul. Dart designou este exemplar por Australopithecus africanus. Reconheceu que era um simples símio e que apresentava algumas tendências gerais em direção aos humanos. Pensa-se que viveu num período compreendido entre os 4 milhões de anos até há cerca de um milhão de anos e depois extinguiu-se. Desde então encontraram-se fósseis de