João VI
Quais conhecimentos o administrador precisa ter para lidar adequadamente com essa nova demanda fiscal?
O Brasil antes e depois do SPED projeto do Sistema Público de Escrituração Digital, aparentemente uma metodologia de emissão eletrônica de notas fiscais, escrituração contábil, fiscal e de geração e transmissão de outras informações. É uma revolução com implicações para a administração das nossas empresas, da gestão fiscal, passando por diversas profissões, sobretudo nas áreas contábil e direito tributário. Com a ampliação do SPED para as empresas, teremos a total substituição dos livros contábeis e fiscais em papel para o meio digital. Com os softwares e a Tecnologia a favor, gerar e cumprir as obrigações do SPED passa a ser diária, e com isso o administrador, começa a compreender mais sobre contabilidade. O objetivo é automatizar os processos de escrituração e o otimizar os controles.
Do ponto de vista fiscal, as organizações precisam se preocupar em relação a qualidade da informação que as empresas estão transmitindo ao Fisco. Por outro lado, observemos agora o que a Receita Federal vai fazer com essas informações que as empresas estão enviando. As empresas precisam ficar mais atentos na geração de informações corretas, de modo a evitar eventuais equívocos entre a movimentação fiscal e os registros contábeis, diferenças entre valores calculados e recolhidos dos tributos, cruzamentos de informações e outras questões similares. Com o SPED amplamente utilizado num futuro próximo, e com os novos sistemas de controles fiscais, o Brasil terá um dos menores índices de sonegação comparado ao dos países desenvolvidos. As organizações e os profissionais precisam se preparar apara o que chamo de “Pós SPED”, quando a grande maioria estará com suas economias devidamente formalizadas, concorrendo de igual para igual, sem a concorrência desleal entre quem sonega e quem paga todos