João 3:16
“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” MT28:18-20
Quando Jesus apareceu mais uma vez após a crucificação, dizendo aos onze discípulos restantes que foi-lhe dado todo o poder no céu e na terra, eles entenderam que o Mestre havia triunfado sobre o mal, e recebido do Pai, como recompensa, toda a autoridade no céu e abaixo dele; o Pai o honrou como cabeça da humanidade, ele jamais será superado, intimidado e não desistirá até cumprir plenamente o propósio do Pai: congregar todos os povos da terra.
Contemporaneamente, quando falamos de nações, nos referimos aos países existentes; mas ao ouvir Jesus lançar a ordem para que fizessem discípulos de todas as nações, em nenhum momento os discípulos pensaram que a palavra ‘nação’ se referia aos países existentes.
Os onze pertenciam a uma região chamada ‘Galiléia dos Gentios’, que carregava esse nome por ser conhecida por abrigar uma multiplicidade de povos distintos, com diferentes línguas e constumes, visto que gentios (ethne), nesse contexto, tem o significado de povos ou nações.
Ao orientá-los dessa forma, Jesus Cristo não queria que meramente transferissem o seu conhecimento, mas estava dizendo para que eles batizassem e ensinassem todos os povos a guardar a Palavra.
Batizar, até a crucificação, significava jurar viver sob o governo do Messias quando este chegasse, mas a partir daquele momento ser batizado tinha um novo significado, possibilitava um encontro relacional e pessoal com o Pai.
Ensinar, aqui, implica em treinar pessoas para que fossem aptas não só a conhecer e entender os ensinamentos de Jesus, mas seguí-los plenamente, com uma obediência vitalícia, fortalecida pela fé, e não