José Saramago
Nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de novembro de 1922. Os seus pais eram camponeses e emigraram para Lisboa quando ele não havia ainda completado dois anos. A maior parte da sua vida decorreu, portanto, na capital, embora até aos primeiros anos da idade adulta fossem numerosas, e por vezes prolongadas, as suas estadas na aldeia natal.
Seu primeiro emprego foi como serralheiro mecânico, tendo exercido depois diversas profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor, jornalista, trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direção literária e de produção, colaborou como crítico literário na revista Seara fez parte da redação do jornal Diário de Lisboa, pertenceu à primeira Direção da Associação Portuguesa de Escritores e foi presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores, foi diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias. A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor.
Foi casado primeiramente com Ilda Reis em 1944 e com quem permaneceu até 1970. Viveu, entre 1970 e 1986 com a escritora Isabel da Nóbrega. Casou com Pilar del Río em 1988 e em Fevereiro de 1993 decidiu repartir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias localizada na Espanha.
José Saramago faleceu a 18 de Junho de 2010 vítima de leucemia crónica.
Alguns exemplos de obras publicadas:
Terra do Pecado, 1947;
Levantado do Chão, 1980;
Memorial do Convento, 1982;
O Evangelho Segundo Jesus Cristo, 1991;
Ensaio Sobre a Cegueira, 1995;
Todos os Nomes, 1997;
A Caverna, 2000.
José Saramago foi conhecido por utilizar um estilo oral, em que a vivacidade da comunicação é mais importante do que a correção ortográfica de uma linguagem escrita. O seu estilo interventivo e persuasivo estão sempre presentes em suas obras. Utiliza frases e períodos compridos,