José de resende costa filho
José de Resende Costa (Carijós,1 17282 -) foi imortalizado como um dos integrantes da sedição atualmente conhecida como Inconfidência Mineira, cujo envolvimento lhe rendeu o degredo e o confisco de parte dos seus bens.2
O coronel teve um filho de mesmo nome que também teve certa ligação com a conjuração.2
Em 1911, o povoado da Lage, onde ele constituiu seus bens, recebeu o nome de Resende Costa em homenagem a ambos.
A participação de Resende Costa na trama não foi efetiva, pois esteve limitada apenas ao consentimento.1
Na última década de 30, 140 fragmentos do crânio do inconfidente foram localizados na Guiné-Bissau, trazidos para o Brasil e acondicionados no arquivo do Itamaraty.3 Uma tomografia computadorizada realizada na Universidade de Londres reconstituiu a feição de Resende Costa, onde foi obtida uma imagem que lembra um dos seus trinetos.3 Em abril de 2011, ela foi levada a Minas Gerais para ser sepultada no Panteão da Inconfidência, onde estão os restos mortais de outros inconfidentes.3O mais novo dos Inconfidentes e único não-sacerdote a voltar do degredo, tinha 24 anos quando se envolveu na Inconfidência Mineira; atrasou sua ida para Universidade de Coimbra, por pretender cursar a universidade projetada pelos conjurados. Após dez anos na África (1793-1803), exercendo cargos no governo de Cabo Verde, obteve licença para passar a Lisboa em 1804, onde serviu em outros cargos; foi para o Rio de Janeiro, em 1809, a chamado do Príncipe Regente; aí, foi encarregado de tudo que era relativo a diamantes; em 1821, foi homenageado com sua eleição como deputado para as Côrtes Portuguesas por Minas Gerais; foi também deputado na Assembléia Constituinte de 1821 e 1823, e na primeira Legislatura Ordinária em 1826. O prédio da Assembléia era a antiga Cadeia Pública de Vila Rica, e os debates legislativos travavam-se no mesmo lugar onde 31 anos antes ouvira sua condenação; nestes debates, muitas vezes, apontava pensativo para o