Josimo moraes tavares
Josimo Moraes Tavares nasceu em 1953 à beira do rio Araguaia, em Marabá, no Pará. Morreu em 10 de maio de 1986 assassinado por latifundiários da região onde era conhecido como Padre Josimo, na cidade de Imperatriz, no Maranhão.
Ainda jovem, foi alvo de muitos preconceitos por ser pobre, negro e filho de camponeses. Tornou-se padre em 1979 e dedicou sua vida à causa dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. “Não quero ser padre de escritório, mas não quero ser padre burro. Gostaria de ser letrado como um teólogo, ao mesmo tempo quero ser humilde e simples o suficiente para poder trabalhar com o povo”, escreveu ele em abril de 79 antes de terminar os estudos.
Começou seus trabalhos com os pobres em uma escola secundária e assumindo o trabalho pastoral da Juventude da cidade Wanderlândia. Também foi coordenador da pastoral da Diocese e logo depois se tornou um dos coordenadores da Comissão Pastoral da Terra.
Ao longo de sua vida, Josimo passou a denunciar os grileiros de terra, a opressão dos latifundiários contra os lavradores e a defender os direitos do povo, conscientizando-os sobre sua força. Por suas ideias e ações, causou ódio aos fazendeiros da região, passando a receber diversas ameaças de morte. Em abril de 1986, Josimo sofreu um atentado, mas as balas não o atingiram. Consciente do risco que corria por defender seus ideais escreveu um testamento onde reafirmou seus compromissos com o povo brasileiro. Um mês depois deste ataque, foi assassinado com dois tiros pelas costas quando subia as escadarias do prédio onde funcionava o escritório da CPT em Imperatriz.
Fontes: http://www.mst.org.br/node/2468. Acesso em: 01 de maio de 2013 wikipedia.org/wiki/Josimo_Morais_Tavares. Acesso em: 02 de maio de