Jos Lu S Peixoto
Peixoto
José Luís Peixoto
José Luís Peixoto é um escritor, dramaturgo e poeta português, nascido a 4 de setembro de 1974, na freguesia de Galveias, no concelho de Ponte de Sor.
Carreira
Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas (inglês e alemão) na Universidade Nova de Lisboa.
Até 2000, ano em que se dedicou profissionalmente à escrita, trabalhou como professor em Cabo Verde e
Portugal.
Obras
A sua primeira obra foi lançada em 2000,
‘’Morreste-me’’, e a partir daí escreveu mais quinze, sendo que três delas são poesia, nomeadamente ‘’A
Criança em Ruínas’’, ‘’A Casa, a Escuridão’’ e ‘’Gaveta de papéis’’. Além destas, escreveu textos para músicas e três obras de teatro.
Prémios
• Prémio Jovens Criadores do Instituto Português da
Juventude em 1997, 1998 e 2000;
• Prémio José Saramago da Fundação Círculo de
Leitores em 2001;
• Prémio Daniel Faria em 2008;
• Prémio Cálamo Outra Mirada em 2008;
• Prémio Salerno Livro d’Europa.
José Luís Peixoto
‘’A primeira tatuagem fi-la por amor.’’
‘’Durante muito tempo fui irrequieto e falador.’’
‘’Há muitas coisas que percebo que não sou, mas dizer exatamente o que sou não consigo. Tento, dia a dia, ganhar o título de ser uma pessoa. E já não é pouco.’’
‘’Não sei o que é a loucura ou normalidade. Para escrever é importante fugir à norma, mas duvido que isso seja a loucura.’’
Palavras para a minha mãe mãe, tenho pena. esperei sempre que entendesses as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz. sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente. pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente. às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo, a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz. lê isto: mãe, amo-te. eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de