Jornalismo e meio ambiente
Jornalismo Ambiental: Especialização da profissão jornalística nos fatos relativos ao meio ambiente. As primeiras coberturas específicas sobre o meio ambiente surgiram após a Segunda Guerra Mundial, quando a ecologia ganhou força como tema de relevância mundial, inicialmente no Primeiro Mundo e, na década de 1980 e principalmente após a conferência Rio 92, no Terceiro Mundo.
Temas
As pautas do Jornalismo Ambiental incluem a cobertura de eventos (desmatamentos, cataclismos, iniciativas ecológicas, crimes ambientais e outros), as instituições que geram produtos e fatos (ONGs, universidades, empresas que agem sobre o meio ambiente), as políticas públicas para a área (órgãos públicos, ministérios, secretarias, institutos de proteção ambiental e biológica) e o dia-a-dia do setor. Campanhas públicas de conscientização ambiental ou causas ecológicas (como o Live Earth e a Hora do Planeta) também são fatos específicos deste tipo de cobertura.
Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes de Jornalismo Ambiental são divididas entre protagonistas (movimentos ambientalistas, ecologistas, entidades que cometem crimes ambientais), autoridades (ministros, secretários, diretores de órgãos públicos), especialistas (pesquisadores, biólogos, zoólogos, botânicos, agrônomos) e usuários (população). Especificamente, podem ser fontes úteis para o jornalista da área os membros do Partido Verde local.
Jornalismo Ambiental no Brasil
No Brasil, alguns dos profissionais em Jornalismo Ambiental são André Trigueiro, Ulisses Nenê, Juarez Tosi, Tânia Malheiros, Paulo Adario, Vilmar Berna, Roberto Villar Belmonte, Hiram Firmino, Carlos Tautz, André Muggiati, Carlos Matsubara, Dal Marcondes, Luciano Lopes, Vinícius Carvalho e outros.
Na área acadêmica já existem diversos trabalhos de pesquisa e iniciativas para o fortalecimento da formação neste campo, como a disciplina de Jornalismo Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Sul,