Jornalismo Político
Campus Universitário de Brasília
Curso: Jornalismo
Aluna: Vanessa Moreira
Jornalismo Político
Até algumas décadas atrás, os jornais em sua maioria, tinham um caráter quase partidário. Para um e para outro, a opinião era tão ou mais importante que a noticia. Hoje em dia, ao contrario, a grande imprensa, de modo geral, tem a preocupação de separar nitidamente a informação da opinião na cobertura política. Mais mesmo assim ainda a aqueles que tentam manipular os eleitores, mesmo que indiretamente. A “mudança” no noticiário político é fruto de dois processos de transformação, ligados de modo estreito, ocorrido nas ultimas décadas. Período em que jornais, revistas, rádios e TVs, passaram por um imenso processo de modernização, profissionalização e concentração. Tendo que se investir também muito mais para que isso acontecesse. Só conseguiram sobreviver ao acelerado processo de concentração dos meios de comunicação, aqueles jornais que conseguiam vender mais de 50 mil exemplares diários, que na época era considerada alta tiragem, pois hoje em dia os jornais são obrigados a vender por dia mais de 150 mil exemplares. Mais para isso os jornais tem que ter cada vez mais criatividade, não podendo se partidarizar. Essa mudança de estratégia teve enorme impacto na alma e na cara dos jornais: Tiveram que deixar claro para o leitor que vendem informações e não opinião embrulhada em notícia. Na televisão, a pluralidade de publico manifesta-se ainda de forma mais forte. Isso não quer dizer que atualmente não haja mais espaço para a imprensa de opinião partidária ou segmentada, mais esse espaço vem se deslocando progressivamente dos jornais diários, em que os custos de produção são altíssimos, para os de publicações de periodicidade mais longa, como semanários, quinzenários e revistas. Ou seja, longe de estar desaparecendo, a imprensa de opinião tende a florescer no meio eletrônico da internet, em que os custos são compatíveis.
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