Jornalismo político e economico
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No Rio de Janeiro desde 1880 surge um novo jornalismo com: nova edição de textos, destacando as notícias policiais e reportagens, entrevistas nas primeiras páginas. Nesta época o jornal diário tem a função de introduzir normas e comportamentos à população, porém não se pode negar que também visavam o lucro, vendendo espaços publicitários e assinaturas. Em 1890 uma novidade impera: a reprodução de ilustrações e fotos e também a grande rapidez no processo de produção. Para obter mais leitores há crescimento de investimento em notícias de natureza policial assim, popularizando o folhetim. Para os jornalistas o poder é expresso através de opiniões e conceitos. Para unificar os discursos políticos presentes nos jornais nasce o papel do repórter e do literato. O papel do jornalista modifica-se tanto que ele passa a ditar modas e hábitos. A política encontrava nos jornais um espaço para divulgar seus pensamentos e os jornalistas usufruíam isto com cargos públicos ou estabilidade financeira. Os jovens literários viam nos jornais uma forma de se tornarem bacharéis, e depois disto logo eram admitidos através de apresentações. Com o tempo aumentou a importância de conhecer a língua oficial, os jornalistas tinham que divulgar as idéias dominantes e transformar os leitores. Incentivados pelas classes dominantes, o objetivo era perpetuar a dominação da classe, porém os literatos de renome também participavam desse movimento. Considerando o texto com leituras diferenciadas podemos identificar o leitor. O jornalista torna-se produto de bens simbólicos, dividindo-se em dois: aquele procura ascensão social e aquele que faz do jornalismo um lugar de reconhecimento para si próprio. Conclui que o jornal tornou-se um exercício de apropriação diferenciada, onde se aproxima da realidade das pessoas, que por sua vez, desenvolvem uma liberdade par ler em todos os lugares, é uma maneira modificada de se reconstruir a face real do