Jornalismo Participativo

Com o avanço da tecnologia e a frequente utilização da internet na propagação e busca de informações, as notícias tiveram uma significativa mudança no modo em que são apresentadas. Antes, apenas os profissionais da área transmitiam a mensagem, tanto pelos equipamentos utilizados, quanto pela restrição dos meios de comunicação. Atualmente, os receptores da mensagem, ou seja, os cidadãos comuns, são convidados a participar da criação do conteúdo. Eles possuem celulares, câmeras e o principal, o acesso à internet, essa ampla rede que possibilita transformar pessoas comuns em repórteres, difusores de informação, através de blogs, wikis, fotologs, fóruns e, principalmente, redes sociais.

Devido ao sucesso e popularidade do Jornalismo Participativo, outros meios de comunicação (televisão, rádio, revistas, etc..) passam a integrar o público para atraí-los novamente, já que a maioria migra desses meios para a internet.
O jornalismo participativo tem como uma de suas características a agilidade com que as informações, na maioria das vezes passadas através de imagens e vídeos, chegam até o receptor. Devido ao grande numero de dispositivos móveis e a rápida conexão da Internet Banda Larga, esse material chega cada vez mais rápido aos portais de notícias que filtram o material recebido e, dependendo do contexto, já disponibilizam o material para o leitor.

A maioria das situações registradas pelos “Jornalistas Participativos” são aquelas relacionadas à acidentes naturais, físicos, flagrantes do cotidiano e denúncias sociais. Os relatos são feitos principalmente por cidadãos que moram próximo a essas regiões ou que estão trafegando no local e, através de um celular ou câmera de vídeo, conseguem registrar o momento e rapidamente fazer o upload do material na internet.

Alguns portais já possuem um espaço para que o leitor possa colaborar com esse tipo de conteúdo nos jornais. Um exemplo disso é o G1, que tem uma sessão no seu portal de notícias “VC no G1” que permite