jornal06 luta antimanicomial

Libertando-se das amarras

da camisa-de-força
CRP-RJ participa da Luta Antimanicomial – páginas 10 e 11

Usuário de saúde mental “liberta-se” da camisa-de-força em performance teatral, no Centro Cultural do Banco do Brasil, durante o Dia da Luta Antimanicomial

10ª Parada GLBT celebra diversidade e tolerância – página 3

CRP-RJ sai do Conselho da Comunidade – página 8

APAF aprova novo Código de Ética sem quebra obrigatória

Concursados

do sigilo profissional – página 4

das secretarias estadual e municipal de Saúde aguardam posse – página 9

Valor do repasse dos planos de saúde da Unidas continua

Professores questionam

baixo – página 6

cursos de Psicologia – página 15

novas diretrizes curriculares para

Reinventando práticas
Todas as entidades que trabalham a partir da perspectiva dos Direitos Humanos têm aumentado suas preocupações, em vista da crescente banalização da violência que vem ocorrendo no Brasil e no mundo. Tornamo-nos cada vez mais conservadores e vários segmentos sociais aplaudem as agressões de policiais a pessoas já algemadas e presas, por exemplo.
As violências “oficiais”, como a manutenção de campos de concentração de presos e a invasão e ocupação de países, são hipocritamente realizadas em nome da liberdade e dos di-

reitos humanos. A adoção de uma visão simplista, cruel e inócua que apóia a violência institucional para combater a violência tem sido cada vez mais a tônica das atuais manifestações sociais. O obscurantismo e o conservadorismo tomam espaço na mídia e nas nossas relações. O individualismo e o autoritarismo se manifestam em nosso cotidiano. Entretanto, apesar desse quadro mundial, a resistência e a afirmação de outras formas de existência se fazem presentes em várias lutas, movimentos e iniciativas singulares.

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