Jornal
É o espaço mais nobre de um jornal.
Geralmente, encontra-se na primeira ou segunda página numa coluna em destaque.
Nele aparece o ponto de vista dos editores sobre determinados temas, motivos de reportagens, notícias, entrevistas, ou seja,
Aquilo que eles (os editores) consideram relevante situar seu leitor diante do fato.
A força de um editorial depende do prestígio do veículo de comunicação em que é publicado.
O editor pode condenar, elogiar, satirizar homens e ideias por meio da argumentação.
A argumentação deve ser clara e demonstrar bem o ponto de vista adotado.
O tom desse tipo de texto deve ser prudente, sensato, sem espaço para o humor.
A linguagem deve ser cuidada, não ser pedante nem erudita e deixar transparecer um tom doutoral.
A linguagem deve estar ao nível do leitor para ele entender a filosofia da empresa jornalística.
A quem veicula tal texto não devem faltar duas qualidades: integridade e independência.
O editorial segue as mesmas regras de um texto argumentativo:
título
introdução
argumentação
conclusão
Aprovado
Não se sabe ao certo se é para rir ou para chorar o desfecho do processo que levou o deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o Tiririca, a comprovar que é alfabetizado – condição necessária para o exercício do mandato.
O teste que lhe foi aplicado na Justiça Eleitoral de São Paulo consiste de um ditado e da leitura de duas manchetes de jornal. Como diria o presidente Lula sobre o Enem foi “um sucesso”.
Muita gente deve ter torcido contra o desempenho de Tiririca. Havia a esperança, alimentada por suspeitas de fraude no seu registro como candidato, de que o comediante perdesse o mandato.
Difícil dizer, em todo caso, se, na ausência de Tiririca, seus substitutos seriam melhores do que ele. Como tantas outras candidaturas baseadas antes na celebridade pessoal do que em qualquer proposta séria de intervenção na vida parlamentar,