JORNAL
Rafael Soares
Trabalho apresentado à disciplina CRE1100 – O HUMANO E O FENOMENO RELIGIOSO da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, como avaliação de G1 da referida disciplina.
Professora: Marivani “Não existe religião alguma que seja falsa. Todas elas respondem, de formas diferentes, a condições dadas da existência humana." (E. Durkheim) O autor começa o seu discurso diferenciando os dois tipos de coisa que, segundo ele, existem no mundo dos homens. De acordo com Durkheim existem coisas que significam outras, como os vocábulos de um idioma, ou representações físicas de valores monetários. Por se tratar de uma representação de outra, a veracidade desses significados pode ser questionada. Uma frase dita pode ser mentira e uma nota de dinheiro pode ser falsa. O autor também explica que existem coisas que não significam outras, seu significado está em sua própria existência, dessa forma ninguém pode negar que o fogo ilumine e aqueça, nem tampouco que a água possa matar a sede. O sociólogo levanta ainda a possibilidade de coisas adquirirem qualidades simbólicas, como o fogo que, em local de culto, pode significar fé e devoção. Durkheim critica a forma como a religião é julgada pela sociedade, ao concentrar-se em seus enunciados e afirmações é possível perceber que nada significam. Ao não compreender o fenômeno religioso como uma coisa em si, tenta-se julgar seu discurso como verdadeiro ou falso. A religião em si é um fato, e como tal não pode ser submetida a julgamentos de verdade e falsidade. Enquanto instituição, não é possível que a religião esteja edificada sobre mentira, ela está alicerçada na natureza das coisas. Apesar de algumas tendências da sociologia chegarem a decretar o fim da religião, ela permanece na sociedade atual. O fenômeno religioso manifesta-se como parte fundamental na origem das mais diversas culturas do planeta. Pode se negar a