JORNAL

No dia 23 de junho do ano de 1945 o marinheiro Beijamin do Santos Silva, casado, pai de dois filhos, estava a caminho de São Paulo voltando de uma viagem onde transportava laranja para a capital Rio de Janeiro. Beijamin estava somente em mas um dia de trabalho e ansioso por voltar a sua casa, porém não imaginava que algo tão inesperado aconteceria. O senhor Silva estava alimentando as máquinas a vapor, quando algo errado aconteceu, o motor de combustão do navio apresentou um defeito ocasionando assim uma grande explosão que venho a atingi-lo deixando-o inconsciente. Somente quando seu colega também maquinista notou que havia um incêndio, a viagem foi interrompida e Beijamin foi socorrido. Devido a demora o senhor Silva sofreu diversas consequências como: queimaduras de 3 grau a 4 grau, perda parcial da visão, e problemas respiratórios ocasionado pela demora a ser socorrido e assim inalou uma grande quantidade de dióxido de carbono.
O senhor foi levado ao hospital, e após análise clinica foi constatado que pelas lesões ocasionadas pelo incidente estava incapacitado de exercer suas funções, deixando-o impossibilitado de prosseguir no emprego e manter a renda da família.
Histórias como o do senhor Beijamin que perdeu a capacidade de continuar suas atividades remuneradas eram comuns porem degradantes para as famílias por não obterem nenhum tipo de ajuda e auxilio assim chegando a situação de vulnerabilidade, porém mesmo com a interdição das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs) que eram promovidas através da ideia constituída na lei Eloy Chaves, o governo resolveu readequar o sistema assim dando origem aos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs).
Com a criação dos Ministérios da Educação e Saúde as caixas de aposentadoria foram substituídas pelos IAPs devido ao modelo sindicalista de Vargas o poder de regulamentação que antes eram controladas por empresas agora passam a ser controladas por um funcionário nomeado pelo Ministério do Trabalho.