Jornal Guevara
Ernesto Rafael Guevara de la Serna, argentino nascido em 14 de julho de 1928, encontrou em sua mãe desde muito jovem uma influencia politica, já que mesmo católica, cultivava um ideal esquerdista em sua família, e mantinha relações com outras mulheres também muito politizadas.
A partir de 1944, a situação financeira da família começa a declinar e Che Guevara vai trabalhar como funcionário público, prosseguindo com os estudos. Ingressa na universidade de medicina em Bogotá, demonstrando interesse especial pela lepra.
Em 1951 ele decidiu interromper o curso de medicina para fazer uma viagem com seu amigo Alberto Granado pela América Latina sobre ‘La Poderosa’ uma antiga motocicleta do seu companheiro, partindo de Buenos Aires com destino a Caracas na Venezuela. A partir de então Guevara começa a ver a América Latina como uma única entidade econômica e cultural. Visita minas de cobre, povoações indígenas e leprosarias, interagindo com a população, especialmente os mais humildes.
Em 1953 Ernesto conclui o curso de medicina. Foi por causa da visão de tanta miséria e impotência e das lutas e sofrimentos que presenciou em suas viagens que o jovem médico Ernesto Guevara concluiu que a única maneira de acabar com todas as desigualdades sociais era promovendo mudanças na política administrativa mundial. Ernesto presencia, na Guatemala, a dominação norte-americana se impor com tanta facilidade, instalando no comando do país um ditador subserviente aos interesses imperialistas, que, inconformado com a passividade da população local, percebe imediatamente o quanto é fundamental combater essa política dominadora. As experiências na Guatemala foram importantes na construção de sua consciência política.
Mediante sua passagem pela Guatemala, Guevara conhece os irmãos Raul e Fidel Castro, no México, apoiando-os no movimento guerrilheiro 26 de Julho. Guevara faz parte dos 72 homens que partem para Cuba em 1956 com Fidel Castro e dos quais