Jornal de aprendizagem
A Experiência de Promoção de Saúde no Internamento de Puérperas
1 de Março de 2013
A Experiência de promoção de saúde no internamento de puérperas
Esta reflexão surge no âmbito do projeto de aprendizagem desenvolvido ao longo da Unidade Curricular Ensino Clínico de Enfermagem de Saúde da Mulher. Esta UC tem como finalidade principal “capacitar o estudante para compreender os fenómenos da saúde sexual, reprodutiva e de transição para a parentalidade para promover, manter e melhorar a saúde sexual e reprodutiva das pessoas inseridas no seu meio familiar e social”. Sendo assim, nesta reflexão irei relatar a minha experiência enquanto promotora de saúde na família, nos cuidados à puérpera e ao recém-nascido, ou seja, de que forma estou a vivenciar o meu trabalho neste estágio, enquanto estudante de enfermagem. No contexto de saúde da mulher, mais concretamente, no internamento de puérperas, onde me encontro a estagiar durante 5 semanas, o enfermeiro tem um papel preponderante nos cuidados à puérpera e ao recém-nascido. No entanto, o período de internamento varia, em média, de 48 a 72 horas, e é preciso capacitar e dotar de competências e conhecimentos, a família para esta nova fase de vida. De acordo com a teoria de Duvall (1997), o ciclo evolutivo da família consiste em oito estádios: quando uma família tem um filho com idade inferior a 30 meses considera-se que se encontra no segundo estádio, denominado “famílias gerando filhos”. Nesta fase, surgem diversas problemáticas, nomeadamente: distúrbios emocionais da gravidez; aceitação do novo membro no sistema; família encontra-se em expansão; aumento da responsabilidade financeira; alteração de hábitos e rotinas. Zagoneli (2003) refere ainda que “o desempenho de novos papéis face à paternalidade exige a adaptação ao novo ser, ao filho que nasceu, conciliando a criança real com aquela fantasiada, sonhada, durante todo