Jornada cientifica em Angola
"O Hospital Geral do Cunene tem falta de quadros especializados na manutenção do novo edifício e nos equipamentos modernos que foram instalados. As naves são novas mas precisam de técnicos que garantam a sua manutenção. Os equipamentos são modernos mas também reclamam pessoal especializado para se manterem sempre operacionais.
A unidade de saúde mais importante do Cunene foi ampliada e modernizada e agora a equipa liderada pelo médico Daniel Ricardo tem a responsabilidade de mantê-la operacional. Para isso precisa de quadros técnicos que ainda não chegaram a Ondjiva.
Contactado pela nossa reportagem, Daniel Ricardo disse que esta situação tem estado na primeira linha das preocupações da sua gestão, considerando que a falta de serviços de manutenção permanentes põe em causa a durabilidade da infra-estrutura e dos equipamentos postos à sua disposição.
Daniel Ricardo disse que o Hospital Geral do Cunene se debate com a falta de pessoal qualificado para manejar alguns equipamentos novos, enquanto a outros faltam apenas manutenções periódicas. O director do hospital sublinhou que seria benéfico se o serviço de manutenção fosse adjudicado a uma empresa privada, mediante celebração de um contrato com o hospital, por forma a garantir que o imóvel e os equipamentos sirvam a população por muito mais tempo. À falta de técnicos, alguns médicos cubanos, entendidos a lidar com certos equipamentos, têm dado um contributo precioso na manutenção e reparação de avarias.
Mas o que vale mesmo, é que as constantes deslocações da população da província à República da Namíbia para tratamento, conheceu uma redução significativa nos últimos dois anos. “O Governo procurou, a todo o custo, alterar o quadro sanitário na região, com a aplicação de investimentos de vulto na criação de novas infra-estruturas, no seu apetrechamento com equipamentos modernos e na contratação de novos médicos especialistas de várias nacionalidades”, disse o Dr. Daniel Ricardo.
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