jorge trindade
Psicologia e história – A psicologia tem em torno de dois milênios. Esta começa com os gregos no Ocidente anterior até a Era Cristã. Sua construção está ligada às exigências de conhecimento da humanidade e à insaciável necessidade do homem de compreender a si mesmo.
Os filósofos pré-socráticos preocupavam-se em definir a relação do homem com o mundo através da percepção. Discutiam se o mundo existe porque o homem o vê ou se o homem vê um mundo que já existe.
A história do pensamento humano tem um momento áureo na antiguidade, entre os gregos as vésperas da Era Cristã. As riquezas geravam crescimento, e este crescimento exigia soluções práticas para a arquitetura, agricultura e organização social. Mas a psicologia ganha consistência com Sócrates, o qual inicia um caminho que seria muito estudado e explorado, ao definir a razão como peculiaridade do homem.
Já Platão preocupa-se em definir um lugar para a razão no nosso corpo, a cabeça onde se encontra a alma do homem. Para ele, a alma era separada do corpo, e assim que morresse, aquela seria livre para procurar outro corpo. Logo, afirma a imortalidade da alma, a qual era separada do corpo. Aristóteles, discípulo de Platão, postulou que a alma e o corpo não podem ser dissociados. Para ele, a “psyché” seria o princípio ativo da vida. Este, estudou as diferenças entre a razão, a percepção e as sensações. Também afirmava a mortalidade da alma e esta pertencia ao corpo. Com isso, os gregos já haviam formulado duas “teorias”: a Platônica e a Aristotélica.
A psicologia no Império Romano e na Idade Média – Falar de psicologia nesse período é relacioná-lo ao conhecimento religioso, já que, ao lado do poder econômico e político, a Igreja Católica também monopoliza o saber, conseqüentemente, o estudo do psiquismo. Dois filósofos representam esse período: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.
Santo Agostinho inspirado em Platão fazia uma diferenciação entre alma e corpo. Para ele, a