Jorge Amado
Jorge Amado (1912-2001) foi um escritor brasileiro. Seus livros já foram traduzidos para um grande número de países. Iniciou sua carreira de escritor com obras de cunho regionalista e de denúncia social. Passou por várias fases até chegar na fase voltada para crônica de costumes. Politicamente comprometido com ideias socialistas foi preso duas vezes, uma em 1936 e outra em 1937. Exilado, viveu em Buenos Aires, França, Praga e em vários outros países com democracias populares. Voltou para o Brasil em 1952.
Entre suas obras adaptadas para a televisão, cinema e teatro estão Dona Flor e seus dois maridos, Gabriela cravo e canela, Tenda dos milagres e Tieta do agreste.
Jorge Amado (1912-2001) nasceu no dia 10 de agosto, na Fazenda Auricídia, em Ferradas, município de Itabuna, Bahia. Filho do fazendeiro de cacau, João Amado de Faria e Eulália Leal Amado. Passou a infância na cidade de Ilhéus, onde aprendeu as primeiras letras. Cursou o secundário no Colégio Antônio Vieira em Salvador, cidade onde viveu misturado com o povo, nos anos da sua adolescência, tomando conhecimento da vida popular que iria marcar fortemente sua obra de romancista.
Começou a trabalhar com 14 anos, em jornais e a participar da vida literária, sendo um dos fundadores da "Academia dos Rebeldes", grupo de jovens que, juntamente com o "Arco e Flecha" e o "Samba", desempenharam importante papel na renovação das letras baianas. Comandados por Pinheiro Viegas, figuraram na Academia dos Rebeldes, além de Jorge Amado, os escritores João Cordeiro, Dias da Costa, Alves Ribeiro, Edison Carneiro, Valter da Silveira, e Clóvis Amorim.
Em 1927 ingressou como repórter no Diário da Bahia e também escrevia para a revista A Luva. Aos dezenove anos publicou seu primeiro romance "O país do carnaval". Nessa época já estava no Rio de Janeiro, em contato com nomes importantes da literatura. Foi redator chefe da revista carioca Dom Casmurro, em 1939.
Jorge Amado foi casado com a escritora Zélia Gattai,