jorge amado e chico buarque
Considerado um dos maiores escritores brasileiro Jorge Amado de Faria, nasceu no dia 10 de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, em Ferradas distrito de Itabuna – Bahia. Com apenas dez meses, seu pai foi ferido numa tocaia dentro de sua fazenda. Um ano depois, por conta de uma epidemia de varíola, Jorge e sua família, foram obrigados a deixar a fazenda Taranga, em Itajuípe, onde seu pai volta à lida na lavoura de cacau.
Alfabetizado por sua mãe, Jorge freqüentou a escola de D.Guilhermina. No ano de 1922 criou um jornalzinho, “A Luneta”, que é distribuído para vizinhos e parentes. Estudou também em Salvador, em regime de internato, no Colégio Antonio Vieira, de padres jesuítas.
Por conta de sua redação que apresentou ao padre Luiz Gonzaga Cabral, “O Mar”, lhe rendeu elogios e fez com que conseguisse livros de autores portugueses e de outras partes do mundo emprestados.
Foi matriculado no Ginásio Ipiranga, novamente como interno. Desde então, começou a dirigir o jornal do grêmio da escola, “A Pátria”. Pouco tempo depois fundou “A Folha”, que fazia oposições ao primeiro. No ano de 1927, foi morar num casarão no Pelourinho. Começa a trabalhar como repórter policial no “Diário da Bahia”. Em seguida vai para o jornal “O Imparcial”. Uma poesia de sua autoria, (Poema ou prosa), é publicada na revista “A Luva”. Foi nomeado ogã (protetor), o primeiro de seus muitos títulos no candomblé.
Em 1935, foi para o Rio de Janeiro e formou-se pela a Faculdade Nacional de Direito. Seu primeiro romance “O País do Carnaval”, foi publicado em 1931, porém, Jorge Amado só alcançou notoriedade com seus outros dois romances chamados: “Cacau” e “Suor”.
Abril de 1961 foi eleito para integrar a Academia Brasileira de Letras. Jorge Amado, leva até o leitor em seus livros, o dia-a-dia dos personagens marginalizados, que vive em Salvador (como prostitutas, menores abandonados, pais-de-santo, malandros, entre outros), e fala também sobre os costumes provincianos e