Jonh Locke

1554 palavras 7 páginas
"John Locke e o individualismo liberal" de Leonel Itaussi Almeida de Mello por Monalisa Neves

Introdução e contexto histórico
John Locke foi um individualista liberal e jusnaturalista inglês, defensor da liberdade e tolerância religiosa e fundador do empirismo, a tese de que o conhecimento deriva da experiência.
Seus tratados tornaram-se fermento das revoluções liberais que eclodiram Europa e na América, entre elas a Revolução Gloriosa e monarquia parlamentar inglesa, a revolução norte-americana, e os filósofos iluministas franceses, Voltaire e Montesquieu.
Seu Primeiro Tratado é uma crítica à idéia de direito divino dos reis com base no princípio de autoridade paterna, e o Segundo Tratado é um ensaio sobre a origem, extensão e objetivo do governo civil. Locke sustenta que nem a tradição nem a força, mas apenas o consentimento expresso dos governados, ou seja, do povo, é a única fonte do poder político legítimo. Noberto Bobbio considera esse Segundo Tratado como sendo a primeira e mais completa formulação do Estado liberal.

O Estado de natureza
Locke afirma que a existência do indivíduo é anterior ao surgimento da sociedade e do Estado e em sua concepção individualista, os homens viviam originalmente num estágio pré-social e pré-político, caracterizado pela mais perfeita liberdade e igualdade, sendo recíproco qualquer poder e jurisdição (nenhum homem possuindo mais poder que o outro). Nesse estado de natureza, os homens já eram dotados de razão e desfrutavam da propriedade à vida, liberdade e os bens móveis e imóveis como direitos naturais do ser humano. Nesse momento, a propriedade existe devido ao fato de Deus deu a terra em comum para todos os homens, e sendo o homem livre proprietário de sua pessoa e de seu trabalho, ao incorporá-lo à matéria bruta funda assim sua propriedade privada. Tudo o que é fruto do seu trabalho é seu, pelo menos quando houver bastante e igualmente de boa qualidade em comum par terceiros. Sendo assim, o limite da propriedade era

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