John/Joan
Em 27 de Abril de 1966, uma criança chamada John passou pelo processo de circuncisão, no entanto, devido ao um erro médico ou a problema no aparelho utilizado o pênis dessa criança foi decepado. Os pais desesperados foram em busca de ajuda médica, porém o prognóstico era sempre o mesmo. Um psiquiatra presumiu o futuro de John da seguinte forma: “Ele não será capaz de consumar o casamento ou de desempenhar relações heterossexuais normais; terá de reconhecer que é incompleto...”
Os pais John tiveram conhecimento de um psicólogo chamado Dr. John Money, onde ele afirma que pode atribuir uma identidade masculina ou feminina a qualquer bebê. Money testara suas ideias em bebês hermafroditas, nunca havia testado em bebês nascido de maneira não-ambígua. Após várias consultas e muitas deliberações, os pais permitiram o início do tratamento, no dia 3 de julho de 1967, o bebê John, foi submetido a uma castração cirúrgica e a uma cirurgia reconstrutiva, passando a se chamar Joan. Desde então Joan foi tratado rigorosamente como uma menina, passou a tomar doses regulares de estrogênio.
E 1972, o Dr. Money tornou público o caso de John/Joan em congresso da Sociedade Americana para o Progresso da Ciência. O experimento doi sucesso absoluto: Joan: tinha modos e aparência femininos. O caso provava que “os padrões convencionais de masculinidade e de feminilidade podem ser alterado”. O trabalho de Money passou a gerar “desconfianças em relação à teoria de que grandes diferenças sexuais, psicológicas e anatômicas são imutáveis determinadas pelos genes durante a concepção”.
Em 1977, um biólogo e um psiquiatra detonaram um escândalo científico quando publicaram um artigo nos Arquivos de Medicina Adolescente e Pediátrica. Onde eles mostram que John/Joan lutou contra sua feminilidade. Basearam-se em uma revisão dos portuários médicos e em entrevistas realizadas com os pais da criança. John/Joan rasgava suas roupas femininas, recursava-se a brinquedos de