John Frederick Herbart

John Frederick Herbart (1776-1841) De início baseou-se no trabalho de Pestalozzi, mas na sua concepção o ser humano é uma unidade e não é compartimentalizado em faculdades. A generalização das representações com o meio forma os conceitos que conduz aos atos de julgamento e raciocínio. A partir do momento em que nascemos nos desenvolvemos num sentido de ser de acordo com as influências que sofremos. Nossa apercepção se dá a partir da assimilação de novas ideias incorporando-as àquelas que já formamos. Para Herbart, a educação é responsável pela formação das representações mentais, a escola tem a função de ajudar a desenvolver e integrar essas representações provindas do contato com a natureza e com a sociedade. Segundo Herbart, a educação moral é decorrente da intelectual, pois ideias formam o caráter. Formulou então a “Teoria do Interesse”, ou seja, o professor deve fazer uma seleção de materiais baseando-se na progressão dos interesses infantis e apresentar esses materiais de forma que os alunos percebam a relação entre as várias matérias e a unidade de conhecimentos. Para isso Herbart elaborou e aplicou um método que possuíam passos a serem seguidos, na seguinte sequência: preparação, apresentação, associação, sistematização e aplicação. Lourenço Filho (2002) refere-se a Herbart, como “um grande sistematizador” da obra de Frobel e Pestalozzi. Dedicando algumas páginas à Herbart na sua obra “Introdução aos Estudos da Escola Nova”, ressalta a importância do conceito de introdução educativa como esquema básico a partir do qual Herbart propôs os passos formais. Nas palavras de Lourenço Filho, citando Speyer.
[...]Fundado nesse esquema, Herbart propugnou por um sistema a que chamou de instrução educativa. Quer dizer, num ensino segundo o qual, por situações sucessivas bem reguladas pelo mestre, se chegasse a fortalecer a inteligência e pelo cultivo dela, a formar a vontade e o caráter. Propôs por isso que cada lição obedecesse a fases bem