Johanna Dobereiner
49 Anos Dedicados à Pesquisa em Microbiologia do Solo
• Nasceu em 28 de novembro de 1924 em Aussig na então
Tchecoslováquia
• Estudou Agronomia na Universidade de Munique, emigrando para o Brasil em 1951 quando foi contratada para assistente de pesquisa do Dr. Álvaro Barcellos Fagundes, diretor do Serviço Nacional de Pesquisas Agronômicas do
Ministério da Agricultura (SNPA, atualmente EMBRAPA), e passou a trabalhar no Laboratório de Microbiologia de Solos onde trabalhou até o final de sua vida.
• Em 1956, se naturalizou brasileira.
• De 1963 a 1969, quando poucos cientistas acreditavam que a fixação biológica de nitrogênio (FBN) poderia competir com fertilizantes m inerais, J. Döbereiner , liderando um grupo de estudantes, começou um programa de pesquisas sobre os aspectos limitantes da FBN em leguminosas tropicais.
• Nos anos 1970, Johanna realizou seu trabalho mais importante ao descobrir a ocorrência de uma associação entre bactérias do gênero Spirillum e as gramíneas. Essa descoberta, feita a partir da observação de que no Brasil, ao contrário do que acontecia nos países europeus de clima frio, um determinando tipo de grama crescia sem a necessidade de adubos químicos em solos tropicais, pois a presença de uma bactéria na grama fixava o nitrogênio na planta, substituindo o uso de fertilizantes químicos.
• Em 1964, chamada a participar da Comissão Nacional da
Soja, cujo cultivo estava iniciando-se no Brasil, convenceu a
Comissão das vantagens da aplicação de bactérias nas raízes da planta e a escolha desse método nas plantações de soja foi decisiva para a fabulosa expansão da mesma em nosso país.
• Esse método reduziu os custos da soja brasileira, representando uma economia anual de 1 bilhão de dólares em fertilizantes hidrogenados, aumentando o potencial agrícola do país.
• Hoje, essa economia chega a 6 bilhões de reais por ano.
• Johanna aplicou esse método também no cultivo da