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Os Astecas acreditavam que se sacrificar para um Deus era uma honra muito grande que eles pagavam para os sacerdotes sacrificarem seus filhos ainda virgens mesmo que isso só seria necessário caso houvesse muitas chuvas, eles sacrificavam o próprio povo para chamar o Deus Sol, pois acreditavam que o sangue atraia os Deuses. Em geral sacrificavam prisioneiros de guerra, mas usavam voluntários também. As vítimas eram executadas pelos sacerdotes, de formas diversas, segundo o Deus a quem se oferecia o sacrifício. Era tal a obsessão de sacrifício, que para eles as freqüentes campanhas bélicas acabaram por não se dirigir à conquista de territórios, mas tornaram-se uma forma de encontro ritualizado, de conflitos cerimoniais, a que se deu o nome de Guerra Florida, com a qual era possível obter sempre novas vítimas para os sacrifícios aos deuses. O seu destino final, como acontecia com os prisioneiros mortos no templo, era a glória de acompanhar o Sol no seu caminho celestial. A base do pensamento religioso e da atividade ritual provinha da idéia de que era necessário manter uma relação constante de intercâmbio com o sobrenatural. Oferecendo aos deuses a energia vital necessária para manter a atividade, e continuar a receber dele os dons que permitiam a existência humana, como a luz, o calor, a água, a caça, os produtos da terra, etc. No inicio pouco numerosos, durante a época da conquista, não se passava um dia sem que se fizesse pelo menos um sacrifício. Os sacrifícios não ocorriam no interior dos templos, mas ao ar livre, diante de todos, e não apenas na Grande Pirâmide, no centro de Tenochtitlán, mas também nas capelas de bairro e mesmo nas ruas. O método mais comum consistia em abrir o peito da vítima com uma faca de pedra e arrancar seu coração. A população envolvia-se no preparo das vítimas, ajudava a conduzi-las ao local do sacrifício e, depois, participava do processo de desmembramento do corpo e distribuição dos pedaços.