Jogos
Justificativa
Atualmente o currículo das escolas vem sofrendo mudanças e trazendo para a prática do educador o planejamento da sequência didática com a inclusão do jogo e da brincadeira, juntamente com as tecnologias, como formas de ensinar brincando.
Os pensadores da educação, tais como Vygotsky, Wallon, Piaget e Leontiev, teorizaram a favor dos jogos e das brincadeiras.
Para Vygotsky, a brincadeira pode ter papel fundamental no desenvolvimento da criança. Seguindo a idéia de que o aprendizado se dá por interações, o jogo lúdico e o jogo de papéis, como brincar de “mamãe e filhinha” permite que haja uma atuação na zona de desenvolvimento proximal do indivíduo, ou seja, criam-se condições para que determinados conhecimentos e/ou valores sejam consolidados ao exercitar no plano imaginativo a capacidade de imaginar situações, representar papéis, seguir regras de conduta de sua cultura (só a mamãe que pode colocar a filhinha de castigo), etc.
Para Wallon é fundamental que a criança tenha a oportunidade de brincar, pois é através do corpo que ela estabelece a primeira comunicação com o meio. Wallon define o jogo como uma atividade voluntária da criança, diz que toda a atividade da criança é lúdica. Assim se um jogo é imposto, deixa de ser jogo. Ele também classifica os jogos infantis em quatro categorias: jogos funcionais, jogos de ficção, jogos de aquisição e jogos de fabricação.
Os jogos funcionais caracterizam-se por movimentos simples de exploração do corpo, através dos sentidos. Quando a criança percebe os efeitos agradáveis e interessantes obtidos nas suas ações gestuais, sua tendência é procurar o prazer repetindo suas ações. Os jogos de ficção são atividades lúdicas caracterizadas pela ênfase no faz de conta e na imaginação. É quando a criança assume papeis do seu contexto social, brincando de imitar o papai, a mamãe, a professora, o médico etc. Os jogos de aquisição são quando a criança se empenha para