Jogos e Resolução de Problemas: Uma experiência no 4º ano do Ensino Fundamental
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção” (FREIRE,
2006, p. 22)
O presente artigo abordou o tema: Jogos e Resolução de Problemas: Uma experiência no 4º ano do Ensino Fundamental, a partir de um estudo realizado numa escola pública do norte paranaense, numa oficina de Matemática que teve 4 encontros realizados com 2 jogos. São eles o do caracol e o da tartaruga, e a estratégia metodológica da Resolução de Problemas. Escrevo neste texto também a importância de se trabalhar desta forma em sala de aula, e como irá beneficiar o aluno enquanto um sujeito crítico-social.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (PCN) concebem a Resolução de Problemas como eixo articulador entre o saber dos alunos e os conhecimentos matemáticos historicamente produzidos e orientam os professores quanto ao uso de estratégias de ensino que valorizem a compreensão dos processos envolvidos nas técnicas operatórias convencionais com números naturais.
A resolução de problemas é uma estratégia didática/metodológica importante e fundamental para o desenvolvimento intelectual do aluno e para o ensino da matemática. Porém, em sala de aula, constata-se um uso exagerado de regras, resoluções por meio de procedimentos padronizados, desinteressantes para professores e alunos, empregando-se problemas rotineiros e que não desenvolvem a criatividade e autonomia em matemática. O aprender Matemática só está realizado no momento em que o aluno é capaz de transformar seu conhecimento e de criar a partir dele. A não existência dessa autonomia de transformação e criação caracteriza um aluno meramente adestrado. Então nesta sala de aula o objetivo foi trazer uma atividade mais dinâmica para que através dela os alunos pudessem levantar hipóteses, testá-las, aceitá-las ou refutá-las, argumentar e obter conclusões. Inicialmente