Jogos e brincadeiras na segunda infância.
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Os jogos e brincadeiras na educação infantil são de suma importância para o desenvolvimento da criança no ensino/aprendizagem, uma vez que as crianças desenvolvem o raciocínio e constroem o seu conhecimento de forma descontraída. Ao trabalhar com jogos e brincadeiras, é necessário que haja uma infinidade de meios a serem oferecidos para que a criança possa desenvolver sua capacidade de criar e aprender. É importante também que o professor conheça os objetivos do jogo, domine as técnicas, o vivência,discuta de forma crítica a possibilidade de utilizá-lo em suas aulas. Além de se apresentar como espaço para contemplar o raciocínio e a construção do conhecimento pelos alunos, os jogos e as brincadeiras podem ser para o professor, um espaço privilegiado de observação de seus alunos. VISÃO HISTÓRICA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS. Para que possamos compreender o uso de jogos e brincadeiras, precisamos fazer uma retrospectiva histórica, tendo por base estudos bibliográficos, para entendermos a importância dos jogos e brincadeiras desde os séculos passados.Desde tempos remotos, o jogo fazia parte da cultura de um povo. A cultura era educação e a educação representava sobre vivência. O jogo reflete aspectos da sociedade na qual ele surgiu.Entre os gregos, por exemplo, os jogos estão relacionados ao caráter físico, às artes e à lógica,que são elementos marcantes em sua sociedade. Segundo Platão (séc. III), que já dava ao esporte o seu devido valor na formação do caráter e da personalidade, os primeiros anos da criança deveriam ser ocupados com jogos educativos. Já entre os egípcios, romanos e maias, os jogos e brincadeiras serviam de meio para a geração jovem aprender com os mais velhos valores e conhecimentos, como também normas e padrões da vida social. De acordo com Kishimoto (1992), que faz um apanhado histórico do uso de jogos no contexto social, o jogo veio ganhar um valor crescente na década de 60, com o aparecimento de museus, com concepções mais dinâmicas, onde nesses