Jogos e Brincadeiras como Função Pedagógica no Desenvolvimento da Criança
Isabela Pereira Rodrigues
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo busca considerar o valor das brincadeiras e jogos como função educativa e as maneiras que elas auxiliam na aprendizagem. Diversos estudos demonstram que através dos jogos a criança vê e constrói o mundo, pois cada criança possui a sua maneira de enxergar o mundo e com brincadeiras se torna mais fácil sua interação com os outros e percepção de tudo que está ao seu redor. Brincar não deve estar relacionado só com o prazer da criança, mas também com o seu aprendizado.
A brincadeira precisa ser trabalhada como função pedagógica. O lúdico chama atenção, traz foco para aquilo que o educador deseja ensinar. Uma sala de aula sem brincadeiras se torna monótona e faz com a criança não tenha vontade de estar naquele lugar. Dentro dessa perspectiva, justifica-se a escolha do tema para que se possa possibilitar aos educadores uma visão ampla da função das brincadeiras na aprendizagem.
É necessário que o educador estabeleça regras para os jogos, mas também se deve deixar que as crianças criem suas próprias regras, explorando a sua criatividade, buscando estratégias parar solucionar os problemas. Quando se impõe todas as regras faz com que elas percam a vontade de brincar, porque nada que estará fazendo terá algum significado concreto.
A criança brinca em qualquer lugar, em todo momento e cada brincadeira traz uma nova descoberta, um novo conhecimento. A partir daí começa-se a procura de jogos não só como uma maneira de se distrair e sim como uma necessidade de aprender mais, porque através dessa aprendizagem que a criança começa a adquirir experiências. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p. 27) “no ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos, os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparenta ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhe deram