jogos olímpicos
Com a intenção de promover a amizade e integração entre os povos através de competições esportivas saudáveis os gregos criaram os jogos de Olímpia. Licurgo (rei de Esparta), Ífitos (rei da Élida) e Clístenes (rei da Pissa) formalizaram o tratado no templo de Hera.
O acordo previa que os jogos fossem realizados a cada quatro anos, nos meses de julho ou agosto, em Olímpia, nas encostas do Monte Krónion, com duração de cinco dias, sendo que este período seria considerado uma “trégua sagrada” em toda a Grécia. Os vencedores receberiam como prêmio uma folha de palmeira e uma coroa confeccionada com ramos de uma oliveira existente próximo ao altar de Zeus.
Os atletas competiam nus, e, apenas cidadãos livres que nunca tivessem cometido crime como, por exemplo, assassinatos podiam participar. Paralelamente, as mulheres participavam de outra competição em homenagem à deusa Hera (irmã e esposa de Zeus), na qual usavam cabelos soltos e túnicas curtas.
O estádio de Olímpia tinha a forma de “U”, extensão de 200 metros e capacidade para 45 mil pessoas. No quinto século antes de Cristo já eram dez as modalidades esportivas disputadas: corrida, salto em distância, lançamento de dardo, pentatlo, arremesso de disco, pancrácio, boxe, luta, corrida de bigas e corrida de cavalo.
Poucas foram às provas que se mantiveram nos Jogos modernos, como a corrida, o salto em altura, o lançamento do disco, a luta. Após algum tempo acrescentaram ainda os esportes aquáticos.
A entrega dos prémios tinha lugar no último dia, à entrada do Templo de Zeus. Após essa cerimónia, celebrava-se uma festa no Pritaneu, para a qual se convidavam também os representantes das cidades gregas e outras personalidades importantes. No dia seguinte, principiava o regresso. À sua chegada, podia até derrubar-se parte das muralhas para o vencedor entrar no seu carro puxado por quatro cavalos. Alguns deles obtinham uma celebração ainda mais alta, encomendando a um grande poeta