Jogos dramaticos
O jogo dramático é uma maneira de levar os participantes a pensar, comprovar, relaxar, trabalhar, lembrar, ousar, experimentar, criar e absorver. É na absorção que se dá o aprendizado e, quanto mais importante for o aprendido, maior a mudança.
Trata-se de uma atividade voluntária. O participante pode ou não entrar no jogo, dependendo da sua vontade e, uma vez no jogo, estará livre para criar seguindo regras estabelecidas.
No jogo dramático a espontaneidade funciona como um catalisador da ação criativa. Os ingredientes são: o lúdico, o prazer e a alegria.
O jogo dramático tem ainda um tempo e um espaço delimitados. Sua mais importante característica é buscar a resolução de conflitos. Para tanto, deve conter uma proposta que atenda a necessidade do grupo (para que estamos aqui), ser sensível (como estamos hoje, aqui e agora) e estar atento ao conflito a ser resolvido (o que está por trás das aparências).
O jogo educa, previne e acalma as pessoas que enfrentam situações de ansiedade. No jogo acontece a descoberta de novas formas de se tratar e enfrentar situações iguais ou diferentes, há um quebra da resistência, diminuindo os bloqueios e a ansiedade e criando um campo relaxado e possibilita o estabelecimento de vínculos e de novas formas de relacionamento.
Algumas brincadeiras
O chefe
Organiza-se a classe numa roda e escolhe-se um aluno para ser o primeiro a começar o jogo. Este é o chefe e propõe uma maneira de andar: aos saltos, de gatas, à manca, etc. Todos na roda o imitam, reproduzindo o movimento proposto e, a um sinal do professor, previamente estabelecido (por exemplo, um assobio), o aluno seguinte na roda passa a ser o chefe, propondo ele uma nova maneira de andar. O jogo só termina quando todos os alunos tiverem passado pelo papel de chefe.
Nota. Cabe ao professor gerir o tempo de execução de cada movimento proposto, em função do seu interesse e da eventual dificuldade de alguns alunos em executá-lo corretamente.
Apanhar a cauda